Criando crianças mais conscientes

Por:

Adriana Felipe Rodrigues CRP 17/4769

Quando o assunto é criação de filhos sempre existem muitas dúvidas. Algo comum que acontece é os pais não entrarem em um acordo sobre como será a criação das crianças e isso gerar dificuldades com decorrer do tempo. O assunto de como será a criação dos filhos deve ser pensada desde o momento da gravidez. Assim que os pais recebem seu filho, as práticas positivas de educação já devem estar presentes para que a criança consiga se desenvolver plenamente.

Segundo Falcone (2000), entre as práticas positivas de educação estão: a) comportamento responsivo, não punitivo e não autoritário por parte dos pais; b) explicar aos filhos os efeitos de seus comportamentos nos outros; c) mostrar aos filhos que eles têm o poder de fazer as pessoas felizes, sendo agradáveis e generosos com elas; d) explicar aos filhos que comportamentos prejudiciais machucam e aborrecem as pessoas; oferecer-lhes sugestões para corrigirem suas falhas. Já as práticas educativas negativas são: a) corretivos através de ameaça e punição física para induzir as crianças a “agirem corretamente”; b) comportamento inconsistente com a expressão das necessidades delas; c) provisão de recompensas extras ou subornos para eliciar “bons” comportamentos nas crianças (Mondin, 2008).

Quando os pais estão em acordo sobre as práticas educativas que serão adotadas, isso não gera confusão e diminui a quantidade de comportamentos desafiadores. De acordo com Lubi (2003), os pais, enquanto formadores do núcleo familiar, são, indiscutivelmente, poderosa fonte de influência no desenvolvimento da criança, o que lhes atribui grande responsabilidade. Os pais são os maiores reforçadores, fontes de afeto e também modelos de aprendizagem para as crianças (Mondin, 2008).

REFERÊNCIAS

Falcone, E. (2000). Habilidades sociais e ajustamento: o desenvolvimento da empatia. In R. R. Kerbauy (Org.). Sobre comportamento e cognição Vol. 5: Conceitos, pesquisa e aplicação, a ênfase no ensinar, na emoção e no questionamento clínico. (pp. 273- 278). Santo André: Esetec.

Lubi, A. P. L. (2003). Estilo parental e comportamento socialmente habilidoso da criança com pares. In M. Z. Brandão, F. C. S. Conte, F. S. Brandão, Y. K. Ingberman, C. B. Moura, & V. M. Silva, et al. (Org.). Sobre comportamento e cognição Vol. 11: A história, os avanços, a seleção por conseqüências em ação. (pp. 536-541). Santo André: Esetec.

MONDIN, Elza. PRÁTICAS EDUCATIVAS PARENTAIS E SEUS EFEITOS NA CRIAÇÃO DOS FILHOS. Psicol. Argum., São Paulo, v. 26, ed. 54, p. 233-244, jul/set 2008.

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